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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(4): 182-188, abr. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-518081

RESUMO

Objetivo: observar o impacto da obesidade e de outros fatores de risco sobre a taxa de falha das pacientes submetidas à cirurgia de Burch para tratamento da incontinência urinária. Métodos: estudo de casos de pacientes submetidas à cirurgia de Burch no período de 1992 a 2003. As pacientes foram avaliadas no momento da segunda consulta pós-operatória (66 dias em média) e com um ano de acompanhamento, e classificadas em dois grupos: Continentes e Não Continentes. As variáveis analisadas foram: idade, paridade, índice de massa corpórea (IMC), tempo de menopausa, tempo de terapia de reposição hormonal, avaliação urodinâmica, história de infecção do trato urinário, cirurgia prévia para incontinência urinária, diabetes, cistocele e prolapso uterino, tempo de internação, necessidade de autossondagem, micção espontânea no pós-operatório e ferida operatória. Os dados foram analisados com o pacote estatístico Statistical Package for Social Sciences 14.0. Foram utilizados o teste t de Student ou Mann-Whitney, para comparação das variáveis contínuas, e os testes exato de Fisher e χ2, para variáveis categóricas (p<0,05). Resultados: no momento da segunda avaliação pós-operatória, não houve diferença significativa entre os dois grupos quanto às variáveis analisadas. Com um ano de seguimento, de um total de 97 pacientes, 81 apresentavam-se continentes e 16, não continentes, sendo o IMC e a altura diferentes entre os grupos. No Grupo Continente, o IMC médio foi 27,1 e a altura de 1,57 m e, no Não Continente, 30,8 (p=0,02) e 1,52 m (p=0,01). A Odds Ratio para IMC>30 foi 3,7 (IC95%=1,2-11,5). ConclusÕES: a obesidade mostrou-se um importante fator de risco para a falha da cirurgia no primeiro ano de acompanhamento. Os resultados demonstram que pacientes com IMC>30 têm chance 3,7 vezes maior de apresentarem-se não continentes após um ano da cirurgia de Burch em relação às não obesas.


Purpose: to observe the impact of obesity and other risk factors on the rate of failure in patients submitted to Burch’s surgery for the treatment of urinary incontinence. Methods: cases study of patients submitted to Burch’s surgery, from 1992 to 2003. Patients were evaluated at the second post- surgery appointment (average 66 days) and after one-year follow-up, and classified in two groups: Continent and Non-continent. Variables analyzed were: age, parity, body mass index (BMI), menopause duration, duration of hormonal therapy, urodynamic evaluation, history of urinary tract infection, previous urinary incontinence surgery, diabetes, cystocele and uterine prolapse, time spent in hospital, necessity of self-probing, post-surgical spontaneous micturition, and surgical wound. Data were analyzed with the Statistical Package for Social Sciences 14.0 statistical package. For the comparison of continuous variables, Student’s t-test or Mann-Whitney test were used, and Fisher exact and χ2 tests, for the categorical variables (p<0.05). Results: at the second post-surgical evaluation, there was no significant difference between the two groups, concerning the variables analyzed. After one-year follow-up, from a total of 97 patients, 81 were continent and 16, non-continent, BMI and height being different between the groups. In the continent group, average BMI was 27.1 and height, 1.57 m, and, among the non-continent, 30.8 (p=0.02) and 1.52 m (p=0.01). The BMI>30 Odds Ratio was 3.7 (CI95%=1.2-11.5). ConclusionS: obesity has shown to be an important risk factor for the surgery failure in the first follow-up year. Results show that patients with BMI>30 have 3.7 times more chance of being non-continent one-year after Burch’s surgery than non-obese patients.


Assuntos
Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Obesidade/complicações , Incontinência Urinária por Estresse/complicações , Incontinência Urinária por Estresse/cirurgia , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Falha de Tratamento , Procedimentos Cirúrgicos Urológicos/métodos
2.
Femina ; 36(8): 497-503, ago. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-508543

RESUMO

O ultra-som com Doppler é utilizado para estudar a hemodinâmica e, a partir das características do fluxo, auxiliar na diferenciação entre processos normais e patogênicos. O objetivo deste trabalho foi revisar as aplicações clínicas do Doppler em ginecologia e os mais recentes avanços na área. Entre elas, podem-se citar: diagnóstico de lesões ovarianas, alterações do climatério, miomas, adenomioses, doenças do endométrio e do colo do útero, alterações nas mamas, doença vascular uterina (congestão como causa de dor pélvica crônica) e diagnóstico em reprodução humana, cujos índices de pulsatilidade (IP) encontrados na artéria uterina auxiliam na avaliação da receptividade endometrial. O Doppler colorido pode demonstrar a origem da massa, bem como detectar áreas de neovascularização anormal. Combinado à ultra-sonografia transvaginal, proporciona avaliação fisiológica das massas anexiais, e não apenas morfológica. O Doppler tem tornado os diagnósticos mais precisos e avançados. Além do que já se tem, ainda há grande potencial, uma gama de possíveis aplicações, destacando este como um vasto campo a ser estudado.


The Doppler ultrasonography is used to study hemodynamics as well as assist on tne differentiation between physiologic and pathologic process, by means of examining flow patterns. The aim of this study was to review the applications of Doppler ultrasonography in gynaecology and the recent advances in this area. The aplications include the diagnosis of ovarian lesions, climateric alterations, myomas, adenomiosis, endometrial and uterine cervix pathology, breast pathologies, uterine vascular pathology (congestion as the cause of chronic pelvic pain) and diagnosis in human reproduction (the pulsatility index (IP) in the uterine artery can be used to evaluate endometrial receptivity). The color Doppler can demonstrate the origin of a mass, as well as detect abnormal neovascularized areas. Together with the vaginal ultrasound, not only can we make a morphologic evaluation, but also a physiologic assessment of adnexal masses. The Doppler ultrasonography has contributed to a more precise diagnosis. In addition to what is already available, there is still potential for other applications yet to be further investigated and developed


Assuntos
Feminino , Técnicas de Diagnóstico Obstétrico e Ginecológico , Diagnóstico por Imagem/tendências , Diagnóstico por Imagem , Processamento de Sinais Assistido por Computador , Ultrassonografia Doppler , Ultrassonografia Pré-Natal
3.
Sci. med ; 14(1): 71-76, 2004.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-445358

RESUMO

O objetivo deste artigo é revisar a literatura sobre os principais tratamentos não-hormonais dos sintomas vasomotores no climatério. Foram coletados dados de artigos – utilizando a base de dados Medline, período 1975-2003 – e de livros de referência sobre o tratamento farmacológico não-hormonal clássico (veraliprida, clonidina, cinarizina, ciclofenila) e sobre novas propostas farmacológicas (inibidores da recaptação da serotonina, fitoestrogênios, fármacos herbais e outros) e não farmacológico (acupuntura, práticas comportamentais e alimentação) destes sintomas. Os estudos sugerem que a clonidina, a cinarizina e a ciclofenila reduzem os fogachos, mas com ação semelhante ao placebo; a veraliprida tem ação comparável à reposição estrogênica, porém tem restrições ao uso relacionadas a efeito adverso. Os estudos em relação em relação a estas drogas na sua maioria são anteriores aos anos 90. Mais recentemente os inibidores da recaptação da serotonina aparecem como terapêutica promissora, assim como a gabapentina. Os resultados dos estudos sobre os fitoestrogênios são controversos, sendo que os controlados não demonstram ação superior à do placebo. Outros produtos herbais ainda não têm benefícios e segurança bem estabelecidos, e não devem ser indicados. O tratamento não medicamentoso ainda não tem efeitos comprovados. Os estudos sobre tratamento não-hormonal dos sintomas vasomotores necessitam de avaliações complementares. Devem ser realizados novos trabalhos com as “antigas drogas” e são necessários mais informações sobre as novas drogas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Climatério , Sistema Vasomotor
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